A cada dia que passa, parece um quadro mais impossível.
E descobri que tenho medo do amor. Afinal eu devo ser o único ser humano (ironia, gente..olha lá, tá vindo) que se fode a si mesmo de maneiras estrondosas por amor. E acho que passar esse trabalho super não é a minha. Os meninos bonitos parecem vazios; os feínhos tão favoritos parecem inseguros e dependentes; os bagaceirs, bagaceiros; e aqueles que não fazem meu tipo não fazem meu tipo.
Vou bater na porta de um mosteiro:
"Me aceita pra monge?"
E o monge mestre falará:
"Terá que largar os vícios mundanos"
E eu direi:
"Feito faz tempo, rapá."
E lá me trancarei sem nunca mais me depilar ou deixar o cabelo grande novamente, livre de espelhos, livre do mundo, querendo que este se conserte e fazendo o que sei fazer melhor pra tanto (que seria meditar ao seu favor). Sem essa função de amor, amar, sentir falta ou stress. Apenas paz e aquele amor incondicional que não me pertencem.
Logicamente, o monge me diria algo do tipo:
"Vaaaai viver tua vida, sua louca, que fugir dela é covardia. Se a vida fosse fácil eu nem precisaria existir."
...
Monge panaca.
Um comentário:
seguinte: a vida tá aí, o amor faz parte e (se você for loser que nem eu) vai se apaixonar por um monge.
(e essa parte eu nem tinha te contado. HÁAAAAAA)
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